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Carnaval Trapalhão

Perdeu-se no tempo e na memória a origem do Carnaval Trapalhão desta vila Alentejana no entanto e com o apoio da Câmara Municipal as tradições mantêm-se. É uso corrente chamar trapalhão ao carnaval Castelo-vidense uma vez que qualquer trapo serve de atavio para tapar o carpo e o rosto de maneira a não ser reconhecido e também porque não existe um corso carnavalesco organizado, os foliões saem a rua e vão desfilando ao sabor da vontade, uns a pé, outros em carros alegóricos aparecem grupos com as mais variadas fantasias, as criticas à sociedade e política, são normalmente as mais utilizadas para os disfarces.

 

Mas seguindo a tradição o Carnaval começa muito mais cedo com a quinta-feira das comadres (2 semanas antes do domingo de carnaval) e o dos compadres (na semana seguinte) onde rapazes e raparigas saem de casa ao cair da noite e com mascaras trapalhonas fazendo grande algazarra, gesticulando muito e falando com uma voz muito fininha de maneira a não serem reconhecidos pregam as maias variadas partidas. É “perigoso” andar na rua.

 

Para trás ficaram as famosas Batalhas de flores em que os foliões “guerreavam” entre si, atirando pequenos sacos de serradura, farinha ou grão e em que a assistência se via envolvida.

 

Domingo e terça-feira feira gordos são os grandes dias de desfile.

 

À noite a animação é constante e começa no sábado, em todos os bares se vêm pessoas disfarçadas, de todas as idades, bailes por toda a vila e muita alegria.

 

Quarta-feira de Cinzas realiza-se o enterro do Entrudo.