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Megalitismo

Nesta proposta de fim de semana convidamo-lo a visitar os nossos monumentos megalíticos, classificados como Monumentos Nacionais. Além de ficar a conhecer esta herança magnífica que nos deixaram os nossos antepassados, aproveite para desfrutar de toda a natureza envolvente.

Anta do Sobral (Pré-história IV-III milénios a. C.) – É uma sepultura megalítica de pequenas dimensões, sem corredor e constituída por sete esteios graníticos que se encontram fortemente enterrados no solo. O monumento tem como característica particular, que o distingue dos demais congéneres existentes no Concelho, a forma paralelepípeda de alguns dos esteios. A câmara possui forma semi-circular e o chapéu (pedra de cobertura), que se encontrava tombado, foi recolocado em Maio de 1992 numa acção de consolidação e valorização da estrutura arquitectónica do monumento. Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

Anta da Melriça (Pré-história IV-III milénios a. C.) – Esta anta é uma das mais imponentes e conhecidas da região, devido à sua fácil localização e visibilidade. Possui uma câmara, poligonal irregular, é delimitada por 7 esteios, dos quais quatro estão parcialmente fragmentados. Possui a laje de cobertura e não apresenta vestígios de ter possuído corredor. Desde 1910 que está classificada como Monumento Nacional. 

Parque Megalítico dos Coureleiros (Pré-história IV-III milénios a. C.) – São 5 as antas que fazem parte deste parque. A que se encontra em melhor estado de conservação é a número 2, que está classificada como Monumento Nacional desde 1910, as restantes são consideradas Imóveis de Interesse Público desde 1997.

Menir da Meada (Pré-história) – É um monólito granítico, cuja configuração é cilindriforme-fálica, possui 7 metros de altura e um diâmetro máximo de 1,25m. Em 1993 foi sujeito a uma intervenção de restauro e consolidação, que permitiu a união das duas partes fragmentadas. Das diversas interpretações para a prática de se erguerem pedras isoladas na paisagem pré-histórica assume particular aceitação a explicação para os menires serem os actuais testemunhos materiais de ancestrais cultos à fertilidade da terra. Esta ideia sustenta-se no facto de, no período correspondente à cultura megalítica, as primitivas comunidades caçadoras e recolectoras terem evoluído para novas sociedades agro-pastoris, onde, consequentemente, a terra passou a deter uma importância vital e preponderante para a subsistência e economia dos povos. O Menir da Meada está classificado como Monumento Nacional desde 1997.